A cidade que chora.

São Paulo chora outra vez. Em suas lágrimas, o desespero de milhares de paulistanos. Desesperos que não são comunicados, manifestam-se sigilosos em chuva.
Eu faço parte desse choro.
Inundar a alma em lágrimas nem sempre é a melhor forma de disfarçar a dor, podemos nos afogar. Embora haja chuva, há uma seca dentro de nós.
O céu está estampado de cinza, mas o azul ameaça aparecer. Há esperanças de um novo dia e se houver sorte em nossos caminhos, ainda temos o final da tarde.

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